Entrevista com o JC

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Recentemente concedi entrevista ao Jornal da Cidade. Vale a pena dar uma lida e conhecer minhas propostas e planos para o governo do nosso estado.


w JORNAL DA CIDADE - O senhor já visitou algum município sergipano durante a campanha deste ano? Quais e os compromissos que cumpriu neles?
LEONARDO DIAS - Já visitei alguns. Procurei conhecer as necessidades de cada região do Estado, principalmente do litoral norte, agreste, do semiárido, da região sul, centro-sul e do sertão sergipano. Conversei com o povo para entender suas carências e levar a mensagem de que é possível fazer uma renovação política em nosso Estado, mesmo porque os candidatos que disputam o governo possuem 30 anos de vida pública e nada de novo foi feito. Estamos no século XXI e, no entanto, nosso Estado permanece no atraso do século passado! São quase 2/3 da população que vive na miséria. Procurei explicar para eles que queríamos um governo onde o povo, através dos conselhos populares, torna-se os protagonistas das ações do governo.

w JC - A campanha do senhor já tem adesivos, panfletos etc? Há dificuldade financeira? O que fazer para superar o problema?
LD - Ainda não dispomos de nenhum material de campanha, mas acho que no final de agosto já teremos alguns santinhos. Há uma grande dificuldade financeira, pois contamos, praticamente, só com a ajuda da militância. No entanto, achamos que é melhor assim do que ter uma campanha milionária, da qual os doadores cobrariam a fatura, que depois seria paga pelo povo. Sabemos que dificilmente superaremos o problema, pois nossa campanha não interessa aos grandes doadores. No entanto, estamos abertos para todos aqueles que acreditam em nossas ideias e queiram contribuir para a nossa campanha.

w JC - O que diferencia a sua candidatura das dos demais candidatos ao governo?
LD - O que nos diferencia principalmente de Déda de João Alves é que a nossa é uma campanha ideológica, que não traz propostas eleitoreiras irresponsáveis nem imediatistas, com números estratosféricos nas promessas de campanha. Nossa candidatura quer trazer a discussão política, não fará a crítica pela crítica. Temos uma preocupação não só pelos problemas imediatos, mas também com o futuro da população. Além disso, desenvolveremos a democracia direta, fortalecendo as organizações sociais, conscientizando a população e assim construiremos o poder popular. Queremos um governo de ações integradas, onde o secretariado se reúna periodicamente e não seja despachado via internet; que mantenha o diálogo com os servidores ao invés de solicitar a ilegalidade das greves. Não queremos discutir números, se pioraram ou melhoraram, queremos discutir a política de governo a ser desenvolvida em cada pasta do Estado, uma política que não permita que o Estado seja reprovado na educação, na saúde e nem na segurança pública.

w JC - Quais são as suas principais propostas de governo?
LD - Na educação, criar um instituto superior de educação com cursos tecnológicos; realizar a gestão democrática; valorizar o magistério com uma remuneração digna e boas condições de trabalho; erradicar o analfabetismo. Na saúde, realizar uma grande ação de saúde preventiva; regulamentar a carreira dos profissionais de saúde. Na segurança pública, implantar a polícia comunitária nos 75 municípios. Temos muitas outras propostas, porém nos deram um espaço de apenas cinco linhas.

w JC - Há uma boa aceitação à sua candidatura e campanha?
LD - Há uma ótima aceitação. O sentimento que eu tenho é de que o povo deseja e tem necessidade de novas lideranças, pois as que estão aí estão próximas ou já passaram dos 30 anos no cenário político sergipano, e até agora não fizeram qualquer mudança. Temos o pior IML do Brasil! Uma das piores notas na Educação, um dos maiores déficits habitacionais do país e altos índices de violência. Não é de admirar que 69% da população encontra-se na miséria.

w JC - O PCB tem tradição de luta em SE, mas tem poucos quadros?
LD - Nós somos um partido de quadros, não um partido de massa. Quadros com formação política e acadêmica, intelectuais com capacidade de influenciar as massas. Não saímos por aí convidando as pessoas para ingressar no partido, o que fazemos é um processo de recrutamento de lideranças, o que não significa dizer que não queremos ter um maior número de quadros, que aos poucos estão sendo recrutados.



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